"Feliz Mais um ano de Imortalidade"

O Despertador tocou às 5 da manhã, aquele que a Liechtenstein me deu. Estava fazendo uns 6º Graus, e infelizmente, o céu parecia que não ia se abrir para esse dia. Aliás, se eu não tivesse olhado para a data do visor do objeto, voltaria a dormir e esqueceria do meu objetivo.

18 de janeiro. Há muitos séculos atrás eu nasci. Sim, eu já era awesome e fofo naquela época, hehe. Levantando a espada, jurava de qualquer modo honrar meu nome e minhas terras, eu era assim.

Me levantei da cama, com muito cuidado, pois parecia que West ainda se encontrada dormindo. Olhei para ele, sorri, mas não podia me atrasar muito. Peguei uma haste fina e minha bandeira. Meu destino: O Parque Großer Tiergarten. Fiz questão de ir a pé, mas fui apressando o passo cada vez que o avistava.

A primeira coisa que fiz, foi suspirar e observar o roxo da noite que estava prestes a acabar, se misturando com um tom de laranja, lindo de observar. O ínicio da Aurora. Mas ainda não havia terminado. Dei mais uns passos, em direção à um monumento.


O Siegessäule (Coluna da Vitória). Ele foi construído para homenagear minha vitória em cima da guerra Franco-Prussiana... As minhas vitórias eram constantes, certo, aristocrata desmiolado? Pois enquanto subia os 285 degraus desse monumento em que no topo se pode ter uma bela vista da cidade, não foi só em vitórias em que pensei.

Naquela época, me achava rei, que podia conquistar o mundo em poucos movimentos do xadrez, como um certo inglês que quase me mata com sua comida e um espanhol que é apegado a um polvo.

Achava que era invencível, com minha espada e minha águia, liderava povos que confiavam em mim. Havia até uma certa criança tímida, mas de grande coração, que me olhava por atrás, com adimiração. E mesma criança que jurou não beber, e cada ação do dominó teve um final doloroso para mim. Nesse momento, sem perceber, levantei meu braço esquerdo, o que havia quebrado.



Havia muitas nações nascendo, e outras morrendo. Sabia para esse fato, mas dava de ombros, "Sou o melhor, por isso, indepente da questão, não serei extinto"... Mas era só mais um que iria para o saco dos finados.

Minha morte. É. Sabe como é morrer? Estranho. Pelo menos para mim, que foi um misto de humilhação e o prazer de enfim descansar.

O Som do Silêncio, Sonho escuro, O Anúncio do Inesperado, Falha e Morte, Fim?; Tanta coisa que passei, me sinto um velho de esqueceu de morrer. Até cabelo branco eu tenho, veja!


Estava chegando perto do topo, e junto comigo, também a manhã. Apesar dos meus passos calmos, para não me cansar, minha mente estava aflita, queria chegar o mais rápido possível. E pelo que parece, meus passos começaram a acelerar agora.

Corri, ficando ainda mais perto do topo, me sentia como estivesse perto de vencer mais um desafio, portanto, não pude negar, a mim mesmo, a felicidade que tive ao chegar.

A Vista era linda, me senti novamente rei. Senti também que nunca seria extinto, não importa quantos cantos escuros aparessam... - "VEJA! O AWESOME PRUSSIA ESTÁ AQUI! LEVANTE-SE MEU POVO!" - foi um pequeno delírio que tive.

Logo, olhei para o relógio, 6 da manhã, e o dia já estava bem claro. Peguei a bandeira da Prússia, que estava no meu bolso, e a amarrei na haste que estava carregando. Assim, estendi ela no topo da Coluna da Vitória olhando a cidade em que lutei, sofri e vivi, apesar do mau tempo.

De repente, eu pisei numa questão antiga. "Como se conta a idade de quem morreu e reviveu?" Eu ainda não sei a resposta dessa pergunta, então só murmurei pra mim mesmo: Feliz Mais um Ano de Imortalidade. E assim desci.

E ri. Vi meu West me procurando novamente por cada canto da cidade. Quando ele me achou, eu levei mais uma bronca. Mas não me preocupei com isso. O Abracei e o agradeci por durmir comigo.

Meu dia começou desse modo.

[OFF: Feliz Níver Gilboooo! *Abraça o ON* .....Bem, *Olha o relógio* Putz, quase Cinco Horas, maldita chuva >_>
Fiz questão de colocar referências a outros posts antigos, como podem ver... ^^'
Byeeee~ )o) *Correndo pro vício Chat*]