sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Arquivo de Setembro de 2011: Fim de Atlântida e descoberta da cura



        Há quanto tempo, não? A internet em Atlântida era um pouco ruim para apreciadores de um polvo cozido como eu, e no meio de muita coisa que aconteceu, eu passei de mordomo para garçom graças ao almofadinha. E como é esperado, Oresama deixará vocês a par de tudo:

       Começando pelo restante do tempo que fiquei em Atlântida, enquanto muitos ainda se adaptavam ao local (bonito, porém menos incrível que Oresama), Roderich resolveu andar pela cidade. Evidentemente, ele tem medo de frutos do mar o que tornava essa passeata um suicídio então fui convocado a segui-lo junto mas na primeira encheção de saco eu deixo ele sozinho com os mariscos.  

       Enquanto andávamos pelos corredores tivemos uma discussão pela falta de direção dele, e como prometido, deixei ele seguir por onde queria sozinho. Porém, mal tinha caminhado alguns metros e meu celular tocou (se vocês não sabem como isso funciona embaixo d'água que dirá Oresama) ‒ era Áustria me implorando para voltar. Só não imaginava que iria encontrá-lo sequestrado por um polvo gigante. Então tive que fazer algo para tirá-lo dessa.

       Depois de um esforço digno dos mais famosos filmes de ação, consegui salvar o pequeno Roderich. Por conveniência, foi justamente na hora que o efeito que o deixou criança acabou, não podendo suportar o peso de segurá-los nos braços e desabei. Mesmo que o fato dele ter caído em cima de mim tenha doído, ele me pediu perdão então relevei.

       Pena que contrariando minhas expectativas sobre as leis da física a luz solar estava fortíssima, tendo que ambos retornarem para o hotel. Pelo cansaço, dormi no quarto durante um bom tempo. Quando acordei, a primeira visão que tive foram tanto das minhas malas quanto as do Áustria feitas. Completamente confuso, olhei para o aristocrata em busca de uma explicação plausível.

― Vamos sair de Atlântida. ― Aquele momento que você espera uma explicação mas se sente obrigado a fazer mais perguntas.

― Por que? ― Oresama se sentou na cama, esfregando os olhos.

― Está meio na cara meus motivos, não? ― Ah. Então ele definitivamente ficou em pânico com aquele ataque do polvo gigante. ― Além disso, tenho um serviço para você.

       Franzi o cenho, mais confuso que inicialmente. Mas por eu ser o capacho mordomo dele, tive que aceitar. Apenas não esperava que seria esse tipo de pedido. Por algum acaso tenho cara de nômade para ficar indo de casa em casa, Gott?

       De qualquer forma, de mordomo de um aristocrata mesquinho passei a ser garçom de um novo restaurante que Espanha abriu. Obviamente, me encaixaram no turno da noite. Foram os 15 dias que mais tive vontade de esquecer meus modos e agir por “impulso”, por causa do tipo de pessoas que apareciam por lá.    

       Infelizmente, no meio do serviço eu me lembrei uma coisa crucial: A Oktoberfest. Passei uma de minhas pausas inteiras pensando o quanto não foi incrível da minha parte, ainda mais que minha sobrinha Cologna estaria por lá. A preocupação foi tanta que liguei para Mein West e perguntei como foi o evento, e ele tranquilizou falando que buscou a jovem, mas que em troca precisava que eu cuidasse dela também. Assim, fiquei responsável pela minha sobrinha durante algumas semanas, até  que New Prussia (uma cidade simpatizante de minha pessoa) resolveu me visitar e desde então as duas se tornaram grandes amigas.

       Terminado todos meus compromissos, segui direto para a Itália. A razão é que entre uma conversa minha com o Romênia, ele deixou escapar como se curar do vampirismo. Quem diria que eu teria que visitar o Vaticano para isto? Claro, aproveitei para visitar o Itália do sul. Mas... Como posso dizer? Eu agi por “impulso” e agora nós dois precisamos fazer essa visita. Es tut mir Leid, mesmo. Agora mesmo, estamos esperando por Bulgária e Macedônia, para irmos juntos terminar essa situação de vez.

Auf Wiedersehen, e até a próxima postagem.

[Não, não. Meu computador ainda não voltou. Só estou atualizando, porque este blog já estava dando poeira. Enfim, espero me manter o máximo possível ativa, já que não posso ficar faltando assim...]

Comentários

► Roderich Edelstein (Áustria)

Seu grande idiota! Eu lhe mando ajudar o Antônio e você arruma mais trabalho pra ele, mordendo o Lovino? *Massageia o cenho* Você é um grande idiota mesmo.

Resposta: N/A

► Lovino Vargas (Itália do Sul)

...Seu...s-seu idiota... Você é um IRRESPONSÁVEL FILHO DA MÃE! E o maldito do Vaticano só aceitará todos com aquela droga de frescura da sua e É TUDO CULPA SUA!

Quando o Espanha ou o Argentina descobrirem, eu vou levar muito carão, e não vou ficar sozinho nessa!

Resposta: N/A

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