Sonho escuro.

Err... Bem, como explico isso?

Tive outro sonho. Desta vez não era um punhado de memórias como o da Rússia.

E, vendo esse sonho, é decidido que tenho que contar para Ludwig.

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Estava em um local cinzento e vazio, em estava com roupas pretas, segurando um guarda-chuva de mesma cor. Era uma espécie de rua sem fim. Só que sem prédios, sem chão, sem movimento. Flutuava em cima de um oceano.
A única coisa presente fora eu e a rua, era uns Outdoors que lembrava momentos felizes e tristes da minha vida. Tinha eu na infância, o Bad Friends Trio (Que ainda guardo no meu coração, Antonio, Francis). Eu na época das guerras, O Canto escuro da Rússia, Meu irmão jovem... E alguns posts de iluminação antigos.

Foi então que me lembrei que lugar era. Eu já estive lá a muito tempo.

Era aqui que fiquei quando morri.


Resolvi então andar nessa rua sem fim. Até que avistei uma pessoa. Era a Rússia. Estava com roupas pretas, Cachecol preto, também. Estava mudo e me olhava com um olhar vazio. Segurando meu Guarda-Chuva, o ignorei. E continuei meu caminho. Quando passei por ele, ouvi uma voz de criança atrás de mim. Parecia estar chorando também.

- Eles vão atacar meu país de novo! Estão sempre fazendo isso! Algum dia eu vou poder me defender! Mas queria que fosse agora...

Quando me virei, era o Rússia criança. Ele realmente estava chorando. Eu, não tendo opção, voltei atrás, e lhe falei calmamente:

- Quando você crescer meu pequeno, você será uma nação bonita, mas todos vão ter medo de suas armas e de sua personalidade. Podia melhorar isso, pois não é uma guerra que vai mudar o mundo. Eu sei disso por conta própria, amiguinho - Então dei um pequeno sorriso.

- Você é um anjo? - Ele me veio com essa pergunta.

- Infelizmente não sou. - Meu sorrisso se fechou, e eu fui embora, com a cabeça abaixada. Nisso ouvi uns mumúrios, e os poucos que ouvi foram isso:

"Se nem o Anjo vem me ajudar, Quem irá me salvar?" - Nisso eu me virei, ele estava com uma Aura maligna, com um cano na mão e um Girassol espatifado na outra. Fugi para longe. Nem reparei que havia passado por alguém, na verdade, foram duas pessoas: Antonio e Francis. Acho que estavam de preto também, antes de eu passar. Mas quando eu virei, eles estavam com a roupa de guerra.

- E aí? Estamos de volta? - Perguntou Antonio.

- Errr...Mas você ficou um convencido só por causa de uma copa, e o Francis ficou um pervertido Expert, está difícil reunir o grupo... - Falei isso com uma dor no peito enorme. Mas, nesse momento, ambos apontaram uma espingarda para mim de repente. Fiquei assusstado novamente.

- Calma gente! E-eu disse isso, mas podemos conviver bem, com-com isso! - Eu tremia e gaguejava de medo. Não é todo dia que se está na mira de duas armas... Miradas por seus amigos.

- Idiota! Desde que você morreu se tornou o Bad Friends Duo. Foi difícil se acostumar, mas agora, não há sua necessidade, Gilbert. - Antônio falou isso de modo frio. Eu nessa hora já tive idéia de que não era um sonho, mas um pesadelo. Quando eles apertaram o gatilho, corri. E por sorte, tropecei. Mas acho que se me acertassem eu não morreria. Isso é um sonho, e, além disso, não se morria nesse mundo. Pois já se estava morto neste mundo.

Agora foi a vez do Áustria aparecer. Mas também não estava sozinho, havia a Hungria a Chibitália também. Todos de preto, inclusive eu. Esperando que eles só se moveriam quando eu passasse por eles, eu fiz isso. Hungria me deu uma panelada logo de cara. Então, eu somente falei: "Porque fez isso?!" Mas logo após isso, Chibitália começou a chorar.

- Você prometeu que não iria impedir! Prometeu que eles seriam felizes! Prometeu que eles se reencontrariam! E agora, como você fará?!

- Eu-eu tenho medo. - Isso saiu sem querer da minha boca. - Tenho medo, de que o que farei não seja certo... - Concluí.

- E DAÍ?! Você ficaria feliz se te separassem de quem você ama?! - Era aí que estava o problema. Nunca amei alguém, ao menos de verdade. Sempre foi as guerras para mim. Até que vi minha vida se esvaindo em uma. Desta vez, abaixei minha cabeça, meu olhar ficou vazio, aliás, eu fiquei vazio. Fui andando assim por um bom tempo. Até que vi a única pessoa que não estava de preto... O Pequeno Ludwig.

Ele estava segurando livros de uma das mãos, e uma foto minha, quebrada, em outra. Ao passar por ele, esperava que ele chorasse. Mas não foi isso que anconteceu. Na verdade, ele estava com as Roupas do Sacro Império Romano. Não. Ele ERA o Sacro Império Romano.

- E você? Já cumpriu uma de suas promessas, Albino Idiota?

- Err...Não.

- Você sempre foi assim mesmo, quando é para seu benefício, faz rapidinho. Agora quando você está em dúvida, demora séculos. Pf, ainda é um medroso.

- NÃO SOU!

- Então porque não falou? - Fiquei em silêncio. Porém, não queria. Era como se eu admitisse que eu era um covarde. Nesse momento, eu pensei, e pensei, até formular uma pergunta:

- Por que vocês estão me torturando?

- Ninguém está te torturando. É você mesmo que está fazendo isso.

- Então como paro?! - Nesse momento, o desespero me pegou.

- Conte. Só isso. - Ele manteve sua expressão fria.

- Mas, e se não for certo?

- Se não for certo, ele saberá se virar. Deixa que ele saiba que ele era uma parte de mim. Ele vai ficar surpreso, mas depois vai ficar bem feliz ao saber que o amor dura para sempre - Ele deu um sorriso pequeno e nostálgico. Infelizmente, não pude continuar, porque ouvi o som de um despertador, mas não era um qualquer. Era aquele foi roubado há alguns dias. Agora sei que quem roubou não era humano e tinha boas (E estranhas, para ser sincero) intenções.

Acordei agora. Levantei da minha cama, escovei os dentes, e fui até a sala. Ludwig estava no seu quarto, provavelmente se arrumando depois de um banho. Eu falei para mim mesmo "É Hoje eu conto...Aliás, hoje é aquele dia." - Anivesário do Ludwig - "Bem, não foi várias vezes que eu faltei, hehe...". Nesse momento, ele saiu. Então tomei coragem.

- Oe, West! Tenho... Algo para contar... Sente-se.

- O que foi? Não é mais um de seus problemas, espero - Ele veio desconfiado.

- Bem, primeiramente, Feliz Aniversário. Mas, agora, o que você lembra do seu passado?

- Eu já disse isso ao Áustria, e você até leu no Blog, porque pergunta Bruder?

- E o Sacro Império Romano?

- O que tem ele?

- Bem, há muito tempo, época que ele ainda era criança, Havia uma garota que ele gostava muito, Talvez você a conheça, Chibitália.

- Hum, só pouca coisa mesmo. - Ele me respondeu indiferente.

- Acontece que... - Não adiantava enrolar. Fui direto ao ponto. Segurei seus dois ombros - Você é O Sacro Império Romano, pronto. Acabei Falando o que todo mundo esperou por séculos! E que eu escondi por puro medo! PRONTO! FALEI! - O Desespero reinou novamente, mais continuei - E O CHIBITÁLIA ERA FELICIANO!

- Co-como assim? - Ele me perguntou, mas nem prestei atenção. - E Vocês em um momento, se beijaram. Só que você pensava que ele era uma garota na realidade. Portanto... - Eu pensei em continuar, mas ele ficou um tanto... Assustado. Teria ele agora se tocado? Bem, não sei, mas sinto um mal estar. Acho que comecei agora um novo problema.
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Bye~~