Pray For Japan.

Não sei mais como é sofrer um desastre natural. Deixei de ser um País há tanto tempo... Ao menos, quando tem algo deste gênero na Alemanha, dá pra sentir um pouco do desespero que os japoneses devem ter sofrido.

Acho que estava assistindo a TV na sala, quando soube. Levantei do sofá, e coloquei a mão cabeça, preocupado com o deve ter acontecido com o Kiku. Em meus ouvidos, só a jornalista falando da desgraça, o que me fez ligar para Mein West.

- Ei! Soube o que houve com o Nihon?! - Falei, quase surtando lá mesmo.

- Bruder, arrume suas malas, iremos para o Japão. - Além de demonstrar que sabia, me avisou de nosso próximo rumo.

Encontrei-o no Aeroporto, junto do Feliciano. Acho que o italiano também estava um pouco chocado com a situação. Ainda mais por serem muito amigos. Deduzi somente olhando o sorriso um pouco fechado dele. E Mein West, pelo jeito, ficou um pouco sem reação. Indiretamente ou diretamente, todo "O" Mundo voltou os olhos, tristes, com o desastre duplo do Japão.

Subimos no avião e viajamos cientes de que o que encontraríamos, era um cenário surreal de destruição. E não erramos. Pedaços de madeira, concreto, ferro; carros em cima de lugares de não seriam comuns, como no telhado; Alguns habitantes procurando algo que dê para se aproveitar do "resto" que era suas casas. E uns comemorando por encontrar algo importante para si próprios. Isso tudo pisando em uma água um pouco preta, talvez pela sujeira.

Andamos uma distância siginificativa até encontrar o Kiku, meio que "agarrado" ao England, olhando os estragos. West chamou os dois, e eu acenei, tentando sorrir nesse clima tenso. Ambos viraram o rosto, e sorriram junto comigo. Pelo que fiquei ouvindo segundos depois, Feliciano também sorriu falando seu típico "Ve". Uma gracinha, simplesmente.

- Ah! Que bom que chegaram! - Kiku já veio abraçando a todos. Ele não era disso, a situação está bem complicada então.

- Olá Germany, Prussia e Italy. Vejo que vieram ajudar. A situação está feia também nas Usinas Nucleares. Alfred e Ivan estão precisando de ajuda lá. - O Inglês largou o Nihon, um pouco corado. Está Aproveitando muito, hein? Kesesesesese~

- Hum. Bruder, fique aqui. Eu e Feliciano vamos ver o que podemos fazer nas usinas, se comporte! - Eu só respondi com um simples "Tá". Até parece que nesse momento, eu brincaria com as coisas.

Enquanto West ia com Feliciano para a Usina, nós fomos para Sendai. Era preciso algum cuidado para não tropeçar ou cair em um buraco. Na maioria das vezes, fiquei em silêncio, não me sentia confortável para falar, e nem sabia o que dizer, não estou acostumado com essas forças da Natureza. Apenas observei Nihon e England conversando sobre as péssimas estatísticas que o Japão estava recebendo.

Mas chegou um momento que eu não aguentei e tive que dizer algo. Qualquer coisa, boa ou não. Eu tinha que reagir de algum modo ao que estava acontecendo ao meu redor. E tão difícil minha mente compreender isso?! E então...

- Hum, isso tudo vai ficar em pé algum dia, é só acreditar. E nem vai ter rastos desse Tsunami, só na lembrança de quem perdeu algo. Por enquanto, a emergência são as usinas. De resto, podemos ir ajudando. - Kiku sorriu, e Arthur concordou comigo. Acho que foi nesse momento que vi um braço se mexendo no meio dos escombros. Fui correndo até lá, gritando para se a pessoa, que estava viva, se acalmar. Os dois chamaram o Corpo de Bombeiros e poucas horas depois, a vítima foi salva. A primeira coisa que ela fez depois de recuperada, foi ligar para os parentes em outros país. Os familiares devem ter ficado aliviados.

Por enquanto, ficarei aqui ajudando os desabrigados. Espero que todos estejam bem e caso você seja um dos países que estão com riscos de algo do tipo, Boa Sorte.

[OFF: Terminei um post enfim @.@' E ainda está faltando uns outros, Fu. Mas tudo bem, eu tenho até as 23 de hoje pra postá-los, mas são pequenos -q

E não podia deixar isso em branco, é, muito triste. Espero que todos do chat que tem parentes lá consigam ao menos se manterem calmos, isso vai acabar algum dia. >:]