quarta-feira, 13 de junho de 2012

Arquivo de Junho de 2012: Uma agradável surpresa (Prússia x Estados unidos)

[Socorro que vergonha alheia]



       Como as coisas andavam vazias por aqui, resolvi recontratar o Lituânia para fazer uma faxina e bater um papo. Não que eu quisesse, mas na verdade, a saudade do americano me deixava triste. Nem mesmo o trabalho como professor tirava este peso de mim.

       E conforme os dias iam passando, mais e mais apreensivo ficava – como uma esposa à espera de seu marido que foi a guerra – sobre sua volta. Eu sei que é estranho esta comparação, mas é mais um motivo para Oresama odiar guerras, tsc.

Entretanto, hoje, recebi uma grande surpresa.

       Já cansado do trabalho – E como era noite, Lituânia havia terminado seu serviço – sentei-me no sofá para relaxar um pouco. Entretanto, tudo que vinha em mente era ele. A lembrança dos momentos felizes com ele me deixava extremamente inquieto. E permaneceria assim, se a campainha não tocasse. Curioso, levantei-me do sofá e fui até a porta e a abri, dando de cara com a agradável surpresa: Lá estava Alfred, com um pequeno buquê de flores. Não resisti e dei-lhe um abraço apertado, rindo e murmurando coisas felizes. Quando terminei ele me explicou o porquê de estar lá.

― Deram uma folga pro hero aqui. São poucos dias, mas creio que para nós será suficiente, não é? ― Ele sorriu, e isso me animou bastante, logo o convidando para entrar.

       A euforia era tanta que não sabia ao certo o que fazer. Portanto, resolvemos conversar na cozinha enquanto preparava a Torta de Floresta Negra que devia à ele. Chegou uma hora que sem querer - no momento que pus a torta no forno – comentei sobre a enorme falta que senti durante esse tempo. Nisso, um pouco sério, ele pediu para sentar do lado dele – E assim fiz, um pouco confuso. Acariciando meus cabelos, ele me puxou para um beijo caloroso, que compensou parte da tristeza que sentia. Logo, ele me consolou dizendo algumas coisas.

― Olhe só, não fique assim, Darling. Eu disse não iria te abandonar, minha felicidade é você. Não fique triste, pois isso me deixará assim também. E eu te amo. Sorria. Não estou naquela guerra porque quero. Prefiro muito mais meus games e você. Então não fique mais assim, certo? ― Na falta de saber como responder a isto, apenas concordei com a cabeça e novamente o abracei, podendo sentir mais do calor dele. Era aconchegante, e permaneci desse jeito até a torta ficar pronta.

       Depois disso, guardei-a na geladeira e fomos nos divertir do nosso jeito. É realmente feliz estar do lado de quem ama. Lembro-me dele, ainda criança. Inexperiente, mas com grande potencial. Isso era interessante, e sempre que o via, ensinava coisas – como fiz com Mein West. O Manejo dele com armas é um exemplo. É por isso que também ficava um pouco chateado quando via ele e Mein West não se dando tão bem quanto esperava. Mas isso é passado.

       No meio da diversão, Alfred sugeriu que eu tirasse uma férias do emprego e saísse por aí. Isso me lembrou que o Japão estava fazendo o mesmo. E depois de uma ligação, eu e o japonês concordamos em fazer isso juntos. E para fechar com chave de ouro, eu e o americano dormimos juntos.

E por conveniência, lembrei-me que hoje no Brasil é dia dos namorados.

Gute Nacht.


[Hum, Prússia x Estados unidos, sim. Whah, eu não tenho muito o que dizer. Feliz dia dos namorados a quem tem!]

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